Estrada Real: O Caminho Velho

A Estrada Real tem muitas histórias para contar, o Caminho Velho foi a primeira via aberta oficialmente pela Coroa Portuguesa para o tráfego entre o litoral fluminense e a região mineradora.

Estrada Real: O Caminho Velho
Caminho Velho também conhecido como o Caminho do Ouro

A Estrada Real – O caminho velho, irradia beleza é fruto de um dos momentos históricos mais importantes do país: a descoberta do ouro nas nascentes, nos rios e no solo mineiro.

O Caminho Velho: A História

O caminho velho
Mapa do Caminho Velho. Foto: Instituto Estrada Real

Tudo começou em meados do século XVII, quando diversas expedições saíram do litoral com o objetivo de explorar o interior do Brasil. Alguns grupos eram financiados pela Coroa Portuguesa, as chamadas “entradas”. Outros iam por conta própria, as chamadas “bandeiras”. Estas foram maiores e mais bem-sucedidas. Em busca de metais preciosos e de índios e negros para o mercado escravo, as bandeiras e seus bandeirantes foram grandes responsáveis por abrir caminho pelo vasto território brasileiro.

Durante o percurso, os bandeirantes observaram que pelo leito dos rios corriam pequenas pepitas de ouro. Os boatos sobre as terras cheias de metais preciosos pareciam finalmente ganhar corpo… Aqueles eram os primeiros indícios do que seria a maior quantidade de ouro descoberta até então em todo o mundo.

Foi iniciada então uma era de frenética busca pelo metal, pois já estava provado que aquela era mesmo uma região de muitas minas e imensas riquezas. Os bandeirantes então se estabeleceram em vários locais e, consequentemente, foram responsáveis pela criação  de povoados e vilas. Entre os mais relevantes estavam Sabará, próximo à Serra do Sabarabuçu; Diamantina, emoldurada pela Serra dos Cristais e Ouro Preto, o “Eldorado” brasileiro, nas entranhas da Serra da Mantiqueira.

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O Caminho Velho: A rota

A rota da Estrada Real, o caminho velho tem 710 km e são divididos em 27 planilhas, onde em cada um dos trechos o turista terá a possibilidade de viver boas experiências. Dos 710 quilômetros 10% estão asfaltados (75,5 km), 1,5% de calçamento (10 km) e 6% de trilha (38 km). Os outros 82,5% são de estrada de terra (586,5 km)

Trecho de asfalto ou trilha  

  • Ouro Preto – São Bartolomeu = 18 km de trilha
  • São Bartolomeu – Glaura = 3 km de trilha
  • Glaura – Cachoeira do Campo = 7,5 km de asfalto
  • Cachoeira do Campo – Santo Antônio do Leite = 5 km de asfalto
  • Pequeri – São Brás do Suaçuí = 3 km de trilha
  • Lagoa Dourada – Prados = 3 km de trilha
  • Tiradentes – São João del-Rei = 10 km de calçamento
  • São João del-Rei – São Sebastião da Vitória = 11 km de trilha
  • Capivari – Itamonte = 4,5 Km de trilha
  • Passa Quatro – Garganta do Embaú = 1 km de trilha
  • Garganta do Embaú – Vila do Embaú = 10 km de asfalto
  • Vila do Embaú – Guaratinguetá = 7 km de asfalto
  • Guaratinguetá – Cunha = 22 km de asfalto
  • Cunha – Paraty = 24 km de asfalto

Pontos turísticos no Caminho Velho

Viajar pelo Caminho Velho é uma imersão em um passado rico e diversificado. Ao longo da rota, os viajantes encontram uma série de cidades históricas, vilas encantadoras e paisagens naturais deslumbrantes. Paradas imperdíveis incluem cidades como São João del-Rei, Congonhas, Sabará e Mariana, cada uma com sua própria história para contar.

Os marcos arquitetônicos ao longo do Caminho Velho são verdadeiros tesouros históricos. Igrejas barrocas ricamente decoradas, casarões coloniais e antigas fazendas preservadas são testemunhas silenciosas do esplendor passado da região. Além disso, a natureza exuberante das montanhas de Minas Gerais e das planícies do Rio de Janeiro oferecem cenários deslumbrantes para os viajantes explorarem.

Estrada real caminho novo
Totem na praça na cidade de Carrancas MG. Foto: Meu destino

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Paraty: Rota importante do Caminho Velho

A Coroa Portuguesa fazia o possível para controlar o escoamento de ouro. O caminho oficial, traçado com pedras irregulares, seguia de Ouro Preto até a cidade de Paraty (RJ). Era chamado de Caminho do Ouro. Hoje, é conhecido como Caminho Velho.

Por esse mesmo percurso chegavam os escravos africanos e diversos tipos de mercadorias como alimentos, roupas, móveis e até mesmo artigos de luxo. Nos primeiros anos da exploração de ouro no interior do Brasil, esse também foi o caminho da formação de vilas, da construção de igrejas, da catequização de índios, do nascimento de crenças, da criação de mitos.

O Caminho Velho da Estrada Real estava traçado, mas era bastante precário e inseguro. Além dos problemas em terra, existiam perigos em mar: no trajeto Paraty – Rio de Janeiro, de onde as mercadorias e os metais seguiam para Portugal, as embarcações corriam o risco de serem atacadas por piratas. A necessidade de abrir outra rota entre as minas e o mar era cada vez maior.

A Estrada Real e a Pousada Pôr do Sol

Na Pousada Pôr do Sol em Paraty, você não apenas experimentará a beleza natural e a hospitalidade calorosa desta região, mas também mergulhará na rica história da Estrada Real e da cidade de Paraty. Explore as trilhas históricas, visite os museus locais e deixe-se encantar pela mistura única de passado e presente que esta cidade oferece. Paraty é muito mais do que um destino; é uma jornada através do tempo.

Venha nos conhecer e aproveite o melhor de Paraty. Nossa pousada conta com piscina, café da manhã completo, Wi-Fi gratuito e muito mais. Ambiente familiar, integrado com a natureza e localização privilegiada.
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